Um eclipse da Lua será parcialmente visível em algumas cidades das regiões Noroeste e Oeste do Paraná nesta terça-feira (17). O eclipse será observável de qualquer lugar do país, mas as condições climáticas devem impedir muitos paranaenses de ver o fenômeno.
O eclipse da Lua acontece quando o satélite natural e o Sol estão em lados opostos da Terra.
Contudo, o eclipse parcial será transmitido ao vivo pelo Observatório Nacional, instituto de pesquisa vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
Para acompanhar presencialmente não é necessário nenhum instrumento específico ou cuidado especial. Confira a previsão no horário de Brasília:
- Início do eclipse penumbral às 21:41:07 (NÃO visível a olho nu)
- Início do eclipse parcial às 23:12:58
- Máximo do eclipse parcial às 23:44:18
- Fim do eclipse parcial já no dia 18 às 00:15:38
- Fim do eclipse penumbral no dia 18 às 01:47:27 (NÃO visível a olho nu)
MAS VOCÊ SABE COMO FUNCIONA ESSE TIPO ESPECÍFICO DE ECLIPSE?
Durante um eclipse lunar, é a sombra da Terra que obscurece a Lua. E essa sombra tem dois tipos: a umbra e a penumbra. Veja a imagem abaixo:
A umbra é a sombra escura que não recebe nenhuma luminosidade do Sol. Já a penumbra é a sombra clara que ainda recebe luminosidade do Sol.
Quando a Lua entra na penumbra, há o eclipse lunar penumbral e quando ela vai entrando na umbra há o parcial. Já o total acontece quando ela está totalmente mergulhada na umbra.
Durante esta terça, o satélite natural vai escurecer por um tempo, mas não desaparecerá completamente.
Isso porque, segundo plataformas especializadas, a Lua mergulhará totalmente na penumbra, mas apenas 3,5% (em média) de sua superfície será coberta pela umbra, resultando em uma pequena porção do satélite que ficará "mordida".
"Como a sombra da Terra é bem grande em relação à Lua, quando a Lua entra na sombra da Terra, quem estiver vendo, vê a Lua eclipsada. Ou seja, para os locais onde é noite na hora do eclipse, será visível: o que vai diferir de um local para outro é a altura da Lua no céu", diz Josina Nascimento, gestora da Divisão de Comunicação e Popularização da Ciência do Observatório Nacional (ON).
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