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Terça-feira, 08 de Outubro de 2024

Policial

Sargento aposentado confessa ter matado ex-mulher a facadas na frente da filha de 12 anos

Ele deve responder por homicídio quadruplamente qualificado

Tocirculando
Por Tocirculando
Sargento aposentado confessa ter matado ex-mulher a facadas na frente da filha de 12 anos
Foto: Reprodução
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Haroldo Augusto da Cruz, de 56 anos, sargento aposentado da Polícia Militar (PM), confessou à polícia ter matado a golpes de faca a ex-esposa na frente da filha de 12 anos.

O crime aconteceu na madrugada de 2 de janeiro. Viviane Aparecida Castro Furlan foi surpreendida na casa onde morava, em Marialva, no norte do Paraná. A criança conseguiu escapar e se abrigou na casa de um vizinho.

O suspeito foi preso sete dias depois, em Formosa do Oeste-PR.

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Para a polícia, a filha do casal disse que o homem tentou matá-la, mas ela conseguiu escapar e correr em busca de ajuda, mas ele negou os fatos. Ela não ficou ferida.

O Ministério Público do Paraná (MPPR) denunciou o homem por homicídio quadruplamente qualificado.

O ex-policial foi denunciado por feminicídio, uso de meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e motivo fútil. A pena pode ser aumentada pelo crime ter acontecido na frente da filha e pelo descumprimento da medida protetiva que Viviane tinha contra ele.

EX-POLICIAL TENTOU SE MATAR

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Aldair Oliveira, durante a prisão do suspeito, Haroldo tentou tirar a própria vida com golpes de faca no peito, mas foi detido.

Ele foi levado com escolta policial para o hospital de Cascavel com ferimentos.

NÃO ACEITAVA O FIM DO RELACIONAMENTO

Conforme a família da vítima, Haroldo não aceitava o fim do relacionamento. Segundo a polícia, a vítima tinha uma medida protetiva contra ele desde setembro de 2023.

QUEM ERA O EX-POLICIAL MILITAR

Segundo a aspirante Letícia Martins Donadello, do 4º Batalhão de Polícia Militar, o sargento aposentado trabalhou 31 anos na corporação. A última unidade que ele trabalhou foi o 7° Batalhão de Polícia Militar, em Cruzeiro do Oeste.

Em nota, a Polícia Militar do Paraná (PM-PR), disse que cumpre com a "lei, a ordem e a ética", e repudia "veementemente qualquer comportamento contrário a esses princípios".

Disse também que o caso foi isolado e "não reflete os valores e o profissionalismo da corporação".

FONTE/CRÉDITOS: G1 PR e RPC
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